ACHOU POUCO O SUPERSALÁRIO? Câmara da Paraíba aprova reajuste e 13º de vereadores e prefeito
Com a mudança, os salários dos vereadores sobem de R$ 12.025,00 pnara R$ 15.193,00, o que representa um aumento de 26,3%.
A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou na manhã desta quarta-feira (14) dois projetos de lei que estabelecem reajuste de 26% e implantação de 13º salário para os vereadores, prefeito, vice-prefeito, secretários e secretários adjuntos da cidade. Os projetos começaram a ser discutidos na terça-feira (13), mas só foram votados nesta quarta-feira.
Com a aprovação, salário do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) para R$ 22.700,00. Atualmente o salário base dele é de R$ 20 mil. Entretanto, em agosto de 2015, o prefeito determinou a redução de 40% do próprio salário e passou a receber R$ 12 mil. Em resposta à decisão da Câmara, Romero Rodrigues disse que vai vetar o reajuste dele e do vice, mantendo a decisão de reduzir seu salário. Em respeito à autonomia da Câmara, no entanto, ele disse que vai sancionar a decisão sobre os salários do legislativo.
Com a mudança, os salários dos vereadores sobem de R$ 12.025,00 pnara R$ 15.193,00, o que representa um aumento de 26,3%. Já o futuro presidente da Câmara de Vereadores passa a ganhar R$ 22.700,00. Todos também devem receber 13º salário proporcional ao tempo em que estiverem no cargo, em cada ano, tendo como base de cálculo o salário já reajustado.
Já o salário do futuro vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP) e dos secretários que eram de R$ 11,2 mil passam para R$ 15 mil. Todos também passariam a receber o 13 º salário, a partir de 2017. Além do aumento dos salários e a implantação do 13º, outro detalhe nos projetos é que os gestores vão pode até solicitar a antecipação de 13º salário de cada ano, já a partir do mês de junho.
Vereadores defendem índice
Sobre o aumento dos subsídios, o presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Pimentel Filho (PSD), disse que os reajustes estão abaixo da média de inflação dos últimos quatro anos. “Eu apresentei o projeto completo, é um dever meu. O subsídio passa de um mandato pro outro. Então o que eu coloquei 60% e se fizer uma média, dá menos do que inflação dos últimos quatro anos. Agora, os vereadores vão decidir se aprovam ou não”, disse.
Já sobre a implantação de 13º pagamento, Pimentel Filho disse que esta medida está sendo adotada em outras casas. “Outras câmaras já estão fazendo isso, senadores, deputados, assim como todos os trabalhadores brasileiros devem receber”, explicou ele, destacando que a câmara tem até o dia 22 de dezembro para decidir.
G1
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