No Dia da Consciência Negra, Lindolfo ressalta memória da luta pela igualdade racial e conscientização
Lindolfo Pires, ressaltou a grande relevância, e que a Consciência Negra é um movimento de inclusão e deveria ser lembrada o ano todo
O deputado estadual, Lindolfo Pires (PODEMOS) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa da Paraíba, durante a 89ª Sessão Ordinária, para homenagear e ressaltar a importância do Dia da Consciência Negra, que é celebrado no Brasil hoje, dia 20 de novembro. A data foi escolhida por coincidir com o aniversário de morte de Zumbi dos Palmares, que foi o último líder do Quilombo dos Palmares e lutava para preservar o modo de vida dos escravos africanos que conseguiam fugir dos seus senhores.
Lindolfo Pires, ressaltou que o dia de hoje é feriado em mais de 800 cidades do pais, sendo uma da data de grande relevância, mas a Consciência Negra é um movimento de inclusão e deveria ser lembrada o ano todo. “Não se comemora o 13 de maio, porque o sistema da abolição da escravatura não foi inclusivo. O que nos faz buscar a inclusão é justamente o dia de hoje, que não deveria ser só um dia, mas é como um aniversário, a ideia da Consciência Negra surge porque existe uma necessidade de pelo menos uma vez ao ano, dar um destaque maior ao assunto”,destacou.
O racismo no Brasil é tão grave que, segundo o parlamentar, supera as questões de gênero. Por isso, é preciso que todos compreendam a ideia do movimento, que está no reconhecimento de todas as raças na constituição e na construção da sociedade brasileira: “A ideia de consciência negra vai além da cor da pele, tem negro que não tem consciência negra, que são preconceituosos também. Mas existem os que lutam, que são militantes, estes são os que vão fazer com as que as pessoas busquem a consciência negra, são os propagadores da ideia. Inclusive, as pessoas brancas também podem ter a consciência negra e reconhecer a questão do racismo, das desigualdades sociais e raciais”.
O deputado finalizou o pronunciando, citando um pensamento do falecido líder sul-africano, Nelson Mandela. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”,finalizou.
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