VÍDEO: Em revelação bombástica, deputado diz que Bolsonaro sabia de irregularidades na compra de vacina
No seu depoimento, Luis Miranda disse que Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, ao ouvir denúncias de irregularidades na compra da Covaxin
Após o depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) na noite desta sexta-feira (25), a CPI da Covid deverá avançar sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e informar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente teria cometido crime de prevaricação, foi o que afirmaram os parlamentares que compõem a cúpula da CPI.
No seu depoimento, Miranda disse que Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, ao ouvir denúncias de irregularidades na compra da vacina Covaxin.
“Foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Eu não me sinto pressionado para falar, eu queria ter dito desde o primeiro momento, mas é que vocês não sabem o que eu vou passar. Apontar um presidente da República que todo mundo defende como uma pessoa correta, honesta, ele sabe que tem algo errado, sabe o nome, sabe quem é e não faz nada por medo da pressão que pode levar do outro lado. Que presidente é esse que tem medo de pressão de quem está fazendo errado?”, disse o deputado.
Ainda de acordo com o deputado Luis Miranda, o presidente Jair Bolsonaro foi informado pelo servidor público do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que é irmão do deputado, sobre indícios de irregularidades em contrato para compra da Covaxin, e nessa hora o presidente teria suspeitado que o deputado Ricardo Barros estaria encabeçando o esquema.
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Bolsonaro
Em transmissão na quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro confirmou ter se reunido com Luis Miranda, mas disse que o parlamentar não relatou suspeitas de corrupção na compra da Covaxin.
Ricardo Barros
Em uma rede social, Ricardo Barros negou ter sido citado por Bolsonaro e disse que não participou de negociações para a compra da Covaxin.
“Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. ‘Não sou esse parlamentar citado’. A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esse fatos”.
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