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VÍDEO: Sobre extremismo, psicólogo mostra diferença entre psicopatologia e transtorno de personalidade

"Não é uma questão de político a, b, c ou d, mas é uma questão de que rumos a humanidade está tomando", disse o psicólogo ao citar o caso de Foz do Iguaçu, onde um apoiador de Bolsonaro matou um esquerdista em uma festa de aniversário

Por Luiz Adriano

14/07/2022 às 18h27 • atualizado em 14/07/2022 às 18h33

O programa Balanço Diário na TV Diário do Sertão desta quarta-feira (13), recebeu o psicólogo Damião Júnior. Na ocasião, ele falou sobre situações que têm acontecido no Brasil ultimamente, as quais têm manifestado um extremismo emocional muito forte. O profissional lembrou que as opiniões políticas têm se sobressaído e gerado consequências desagradáveis. “O extremismo ele nunca é bom, não importa se é da Direita ou da Esquerda”, defendeu Damião.

O psicólogo citou o caso de Foz do Iguaçu onde um Bolsonarista assassinou um apoiador do PT durante uma festa de aniversário. Ele explicou que o ser humano tem dificuldades de está por baixo, ou seja, não quer se submeter a situações de derrota ou de perdas, mas segundo o psicólogo, é necessário que as pessoas aprendam a conviver com os altos e baixos da vida.

O profissional relatou que as discordâncias têm mostrado a imaturidade das pessoas. Ele falou que não concordar, não significa dizer que é preciso brigar. Conforme o psicólogo, ás discussões precisam está dentro do campo da racionalidade.

Damião Júnior sendo entrevistado no Balanço Diário – foto: TV Diário do Sertão.

Apresentador Fernando Antonio e o psicólogo Damião Júnior – foto: TV Diário do Sertão.

“Não é uma questão de político a, b, c ou d, mas é uma questão de que rumos a humanidade está tomando, é uma libertinagem mesmo, é uma busca desenfreada do relativismo”, pontuou.

“O que seria relativismo? É aquilo que para mim tanto faz como tanto fez, tanto faz alguém está vivo como eu chegar lá e matar”, disse o psicólogo que detalhou que seria como uma pessoa que forçasse outra a ficar com ela em uma festa, “sem levar em consideração a liberdade do outro”.

“Não é a razão submetida à emoção, é ao contrário, as emoções elas precisam está submetidas à razão. A partir do momento que a emoção supera a razão temos algum problema psicopatológico”, destacou.

Ele explicou que quando não é uma psicopatologia é um transtorno de personalidade. Segundo Damião, o indivíduo com psicopatologia, após uma atitude errada de sua parte no outro dia ele se arrepende, mas ao contrário, “se eu não me arrependo, é porque eu tenho transtorno de personalidade e ai é uma situação mais grave”, ressaltou o psicólogo.

Veja o programa Balanço Diário desta quarta-feira (13) com a entrevista completa com o psicólogo Damião Júnior:

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