Heron questiona decisão de Barroso pela suspensão do piso da enfermagem: “Suprema injustiça”
O jornalista defende que não houve argumento constitucional para barrar o piso, que é justo e valoriza o trabalho desempenhado pela categoria
O pré-candidato a deputado federal Heron Cid (PSB) criticou, nesta segunda-feira (5), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, em suspender o piso salarial da enfermagem, estabelecido em R$ 4.750, mediante lei: “Foi uma suprema injustiça”. O jornalista argumenta que não houve argumento constitucional para barrar o piso, que é justo e valoriza o trabalho desempenhado pela categoria.
“É muito estranha a decisão da forma como se deu: falta motivação constitucional. O ministro deveria apontar qual critério se baseou, mas tomou uma decisão política, com base numa narrativa da Confederação Nacional da Saúde. É uma decisão atípica, que pega todo mundo de surpresa e é, no mínimo, questionável”, pontuou.
Heron aponta que, mesmo sendo constitucional e justo para os profissionais da saúde, a pauta do reajuste salarial tem sido utilizada por candidatos a cargos nas eleições deste ano, que tentam se promover com o tema sem pensar nos desdobramentos do assunto. Hospitais e organizações argumentam que pode haver dificuldade para cumprir o valor estabelecido, o que pode gerar uma onda de demissões de enfermeiros.
O jornalista defende também a responsabilidade do Poder Legislativo para que, a cada piso, se detalhe a fonte de custeio dos pagamentos, para evitar demissões em massa e impedir que trabalhadores sejam prejudicados. “É preciso valorização de um lado e responsabilidade legislativa do outro indicando a fonte de custeio para não se criar uma situação e acabar causando milhares de demissões de enfermeiros no país, o que seria uma grande injustiça com a categoria”, avaliou.
LEIA TAMBÉM:
PORTAL DIÁRIO
Leia mais notícias no www.portaldiario.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário