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VÍDEO: Sobre atos antidemocráticos em Brasilia, advogado diz que manifestantes criaram provas contra si

O jurista enfatizou que as próprias pessoas que praticaram os vandalismos geraram provas contra elas mesmas através das filmagens via celular. Ele disse que "O Brasil adoeceu" e que chegou ao nível máximo de desrespeito

Por Luiz Adriano

16/01/2023 às 12h41 • atualizado em 16/01/2023 às 12h52

João de Deus Quirino Filho, advogado cajazeirense e coordenador da Interiorização da Advocacia do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em entrevista ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, lamentou o ocorrido em Brasília no último dia 8 quando extremistas degradaram os ambientes físicos dos três poderes. Ele disse que “O Brasil adoeceu” e que as pessoas tem perdido o senso comum da socialização.

Ele ressaltou também o episódio ocorrido com o advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, que foi agredido verbalmente enquanto escovava os dentes em um banheiro do Aeroporto Internacional de Brasília, fato que aconteceu na última quarta-feira (11).

“Com todo respeito às ideologias, às opções, o Brasil adoeceu, infelizmente. As pessoas chegaram a um nível máximo de doença, de agressão, de desrespeito que chama atenção”, disse.

Imagem da invasão de manifestantes ao Congresso, STF e Palácio do Planalto – foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quanto à tentativa de golpe em Brasília, João de Deus enfatizou que as próprias pessoas que praticaram os vandalismos geraram provas contra elas mesmas através das filmagens via celular.

“As pessoas meio que perderam a noção, as que foram para esse golpe de domingo, todas elas produziram prova contra si, o que é muito grave. Para a punição criminal é preciso dois elementos: a autoria e a materialidade, todas as pessoas estavam ou com o pau na mão, e a outra com o celular na mão filmando, de forma que eles sozinhos ou elas sozinhas, produziram a prova que a polícia precisa”, pontuou.

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