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VÍDEO: “Inelegibilidade não pode ser paga com valores”, comenta advogado sobre doação de Pix para Bolsonaro

Bolsonaristas estão divulgando campanha de 'vaquinha' para levantar dinheiro para pagamento de multas judiciais do ex-presidente, sob a justificativa de que ele é vítima de "assédio judicial"

Por Jocivan Pinheiro

28/06/2023 às 17h36 • atualizado em 28/06/2023 às 17h42

Na coluna Direto ao Ponto desta quarta-feira (28), o advogado Claudenilo Pereira comentou sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível por 8 anos.

Na sessão de terça-feira (27), o ministro Benedito Gonçalves, relator do processo, votou pela condenação do ex-presidente. Em seguida, o julgamento foi suspenso e será retomado na quinta-feira (29). Se o voto do ministro for acompanhado pela maioria da Corte, Bolsonaro não poderá disputar as eleições gerais de 2026.

Faltam os votos dos ministros Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Carmen Lúcia, Nunes Marques e do presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

O advogado Claudenilo Pereira ironizou a vaquinha que os apoiadores de Bolsonaro estão fazendo, através de doação via Pix, para que o ex-presidente pague multas do processo. “Os apoiadores esquecem que além da multa, a pena também inclui a inelegibilidade, que aí não pode ser paga com valores”, ressaltou o colunista.

Aliados políticos de Bolsonaro fizeram Pix de valores que vão de R$ 10 a R$ 1 mil para o ex-presidente. Os comprovantes das transferências foram publicados por deputados, prefeito e vereadores nas redes sociais após cobranças para que mostrassem os recibos.

Bolsonaristas divulgam, desde a noite de sexta-feira (23), campanha de ‘vaquinha’ para levantar dinheiro para pagamento de multas judiciais, sob a justificativa de que ele é vítima de “assédio judicial” e que precisa de ajuda para quitar as multas.

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