VÍDEO: Sobre o 8 de janeiro, Eliza Virgínia diz que faltou segurança: “Aconteceu negligência”
A vereadora pessoense que também é ex-deputada federal, disse que "o governo e as autoridades de segurança não tiveram a destreza de impedir" os ataques
A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), participou do programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, desta segunda-feira (08), e falou sobre os atos de vandalismo ocorridos há 1 ano atrás, em 8 de janeiro de 2023 no Congresso Nacional.
A parlamentar acredita que o intuito de algumas pessoas insatisfeitas com os resultados das eleições, teria sido de ir ao protesto com o objetivo de fazer algo ordeiro, no entanto, segundo ela, outras pessoas se infiltraram e acabaram promovendo toda a quebradeira.
“Tenho certeza que as pessoas que estavam lá ordeiramente, pacificamente, orando e cantando, não iriam fazer o quebra-quebra que aconteceu”, disse Eliza.
A vereadora que também é ex-deputada federal, disse que “o governo e as autoridades de segurança não tiveram a destreza de impedir” os ataques. “Aconteceu negligência também da parte da segurança”, pontuou.
Eliza criticou a forma como tem sido conduzido os processos contra algumas pessoas que segundo ela, seriam inocentes. “Eu não fui, eu não fui para frente dos quartéis, mas teve gente que fez e foram tratadas de forma muito cruel e ainda estão sendo tratadas. Eu acho que esse ato que está acontecendo de repúdio, deveria ser um ato de repúdio à forma de tratamento como aquelas pessoas estão sendo tratadas há 1 ano”, falou a vereadora.
DENÚNCIA DO PSOL
Eliza foi denunciada pelo partido de esquerda, PSOL, o qual acusou a parlamentar de incitação de atentado contra o STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto, referindo-se aos ataques de vandalismo registrados em Brasília no dia 8 de janeiro do ano passado, no entanto, após investigações, a Procuradoria Geral da República (PGR), por meio do subprocurador Carlos Frederico Santos, enviou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para arquivar a investigação contra a vereadora, fato este que em setembro de 2023 foi acatado pelo STF.
Além de Eliza, também foram investigados e assim como ela, tiveram os processos arquivados, o deputado estadual Wallber Virgulino (PL), o deputado federal Cabo Gilberto (PL), o comunicador e ex-candidato ao governo do estado da Paraíba, Nilvan Ferreira (PL) e a ex-primeira dama da Paraíba, Pâmela Bório. Esta última, o processo ainda perdura.
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