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VÍDEO: Comentarista fala sobre silêncio de Bolsonaro diante da PF: “melhor estratégia de defesa”; entenda

Segundo o comentarista político da CNN, "entre os críticos dessa investigação, o principal argumento é que o Inquérito das Milícias Digitais que deu origem às provas, é um 'inquérito inconstitucional'"

Por Luiz Adriano

23/02/2024 às 11h11 • atualizado em 23/02/2024 às 11h17

O comentarista político da CNN, Caio Copolla, postou um vídeo em suas redes sociais e comentou sobre o silêncio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nessa quinta-feira (22) durante 15 minutos de oitiva, na sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma trama para dar golpe de estado em 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).⁠

Segundo a análise do comentarista, essa teria sido “sem dúvida, a melhor estratégia de defesa para o ex-presidente, especialmente se ele for inocente”. Copolla explicou que entre os críticos dessa investigação, o principal argumento é que o Inquérito das Milícias Digitais que deu origem às provas, é um “inquérito inconstitucional”, e que “viola as regras do devido processo legal”.


“Quem sustenta essa tese alega que as investigações não são de competência do STF e foram instauradas de ofício por um juiz potencialmente suspeito, e com um agravante, que isso se deu mesmo depois da manifestação expressa do Ministério Público Federal (MPF) pelo arquivamento do processo por falta de provas”, disse o comentarista.


No comentário, Copolla cita um trecho da Folha de São Paulo que descreve: “‘Morais fingiu que não viu o pedido de arquivamento, deu um drible na Procuradoria Geral da República e ordenou a abertura de outra investigação'”.

Outro ponto que segundo o comentarista, seria “juridicamente controverso”, é que o ministro Alexandre de Morais estaria se utilizando de brechas da Lei com o pretexto ou a justificativa para exercer vários papéis diferentes no mesmo processo.

“Ele é vítima, ele é investigador acusador e é juíz, e essa situação também é fonte de profunda divergência entre os aplicadores do Direito”, pontuou.

PGR

Outro ponto levantado em pauta pelo comentarista é uma declaração da Procuradoria Geral da República (PGR), órgão máximo do Ministério Público, sobre o inquérito das Fake News. “Além de investigador e julgador, o ministro relator Alexandre de Morais é vítima dos fatos investigados que seriam supostamente ofensivos à honorabilidade e a segurança do STF, de seus membros e familiares. Não há como imaginar situação mais comprometedora da neutralidade e da imparcialidade dos julgadores que são princípios constitucionais que inspiram o sistema acusatório”, (texto da PGR).

“O questionamento aqui é muito óbvio, será que essa é a melhor maneira de se defender a democracia? Driblando o Ministério Público como escreveu a Folha, com um juiz comprometido como sugeriu a PGR?”, questionou.

Veja o comentário de Caio Copolla na íntegra no vídeo que está no topo do texto.

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