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VÍDEO: Ministra vê ‘horizonte modesto’ para reajuste aos servidores em 2024: “Vai depender da receita”

Declaração de Simone Tebet acontece poucos dias após os servidores dos institutos federais de educação (IF), incluindo os da Paraíba, anunciarem greve exatamente por falta de reajustes nos últimos anos

Por Luis Fernando Mifô

31/03/2024 às 17h27 • atualizado em 31/03/2024 às 17h38

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em entrevista à CNN neste sábado (30), não descartou totalmente a possibilidade de haver reajuste salarial para servidores federais em 2024. A declaração acontece poucos dias após a primeira categoria anunciar greve geral na semana passada. Trata-se dos servidores dos institutos federais de educação (IF), incluindo os da Paraíba, exatamente por falta de reajustes nos últimos anos.

Durante entrevista à TV Diário do Sertão na semana passada, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (SINTEFPB), Enver José, disse que o governo só pretende propor reajustes em 2025 e 2026.

No entanto, Simone Tebet ponderou afirmando que ainda vê um “horizonte modesto” de possibilidade de reajuste, mas isso vai depender da combinação entre a receita arrecadada até maio e a meta fiscal.

“Se a receita cresce, a gente pode usar 70% do crescimento para despesas. Como a receita está crescendo acima do esperado por nós, podemos estar abrindo um crédito de até 15 bilhões de reais”, disse Tebet. “Claro que parte desse recurso já é para desbloquear, por exemplo, o que nós já vamos ter bloqueado até maio”, advertiu em seguida.

Ao ser indagada novamente se descarta reajuste aos servidores em 2024, Simone Tebet reiterou que pode haver espaço para discutir a proposta, mas quem está negociando com as categorias é a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

“O que eu estou dizendo é que poderá haver um espaço. Se houver um entendimento da equipe econômica, se houver uma vontade, se houver uma necessidade, pode haver um espaço para se discutir essa questão”, concluiu.

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