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VÍDEO: Durante coletiva em João Pessoa, Bolsonaro responde sobre Malafaia e diz que “não é bandido”

O ex-presidente falou sobre inelegibilidade, criticou Lula, comentou sobre os recentes atritos entre ele e o pastor Silas Malafaia, deu sua opinião em relação à suposta candidatura de Michelle em 2026 e ainda discorreu sobre a sucessão na Câmara Federal

Por Luiz Adriano

17/10/2024 às 19h47

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em João Pessoa nesta terça-feira (17), e participou de evento da campanha do ex-ministro da Saúde e candidato a prefeito da capital, Marcelo Queiroga, no segundo turno das eleições municipais.

Bolsonaro desembarcou no final da manhã no Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, e foi recebido por simpatizantes e apoiadores.

Em cima de um veículo, o ex-gestor nacional seguiu para o Estádio Almeidão de onde deu-se início a uma carreata que prosseguiu por vários bairros da capital.

Durante a agenda, foi realizada uma entrevista coletiva no Comitê Central de Queiroga, e por volta das 17h o ex-presidente pegou o voo de volta no Aeroporto Castro Pinto.

COLETIVA

Durante a coletiva de imprensa, Bolsonaro disse que sua inelegibilidade foi fundamentada em apoio ao atual presidente. “Foi um julgamento político para atender os interesses do presidente de plantão, porque não tem coragem de concorrer comigo e não tem nada para apresentar à população”, afirmou.

Em relação às investigações da Polícia Federal contra sua pessoa, Bolsonaro enfatiza que é inocente e que nada vão encontrar de acusação contra ele.

“Os caras ficam envenenando a população como se eu fosse o maior bandido do mundo. Não é que não acharam nada, não vão achar nada, muito menos golpe. O outro lado saiu da cadeia pra presidência, algo aconteceu de esquisito”, disse Bolsonaro.

Coletiva de imprensa em João Pessoa com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro – Foto: vídeo/MaisPB

Silas Malafaia – Quanto a atritos que repercutiu entre ele e o pastor Silas Malafaia, em relação às eleições municipais de São Paulo, Bolsonaro garantiu que está tudo em paz entre ambos. “Troquei mensagem pelo whatsapp e voltei a falar com ele duas vezes por telefone. Dei por encerrado o assunto. E qualquer atrito entre nós, quem perde é a operação de direita, a operação do conservador, só aquelas pessoas que querem, de fato, mudar o destino do Brasil” relatou.

Michelle Bolsonaro – Sobre as Eleições 2026, o ex-gestor não garantiu o nome de sua esposa. Ele insistiu em manter seu nome mesmo estando inelegível. Bolsonaro citou que há probabilidade dela entrar para o senado em Brasília.

“Tô há 17 anos casado com ela, é o meu segundo casamento. Graças a Deus vivo muito bem com ela e ela sabe da responsabilidade que é o executivo. Não só federal, como no município, pode ser até o menor município aqui da Paraíba, não é fácil você comandar. Muitas vezes o prefeito tem problema com a câmara de nove vereadores, imagine você com 594, ela sabe dessa responsabilidade. Ela não tem falado de vir candidata a nada, a não ser pra mim. Ela confessa que gostaria de talvez ser candidata ao senado para o Distrito Federal”, acrescentou.

Sucessão na Câmara Federal – Por fim, Jair Messias Bolsonaro confessou que seu interesse seria que Arthur Lira (PP) permanecesse à frente da Câmara Federal. No entanto, ela reforça que vai respeitar a postura do Cabo Gilberto, em virtude do paraibano Hugo Motta (Republicanos) ter tido um aceno positivo do PL para assumir a presidência da Casa Legislativa.

“Eu tenho uma simpatia muito grande pelo Arthur Lira como presidente. Quando precisei zerar os impostos federais o Lira me atendeu, se fosse outro cara nós teríamos dificuldade. Eu tenho uma dívida de gratidão com o Lira. O Lira foi direto e objetivo comigo enquanto presidente da Câmara. Tenho minha preferência entre os três, mas não vou passar por cima do meu Cabo ‘vei’ (Cabo Gilberto)”, finalizou Bolsonaro.

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