VÍDEO: Alexandre de Moraes e diretor da PF afirmam que atentado a bomba em frente ao STF não é fato isolado

A Polícia Federal realizou entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (14), no auditório de sua Sede em Brasília, onde prestou informações sobre a investigação acerca da ocorrência da noite dessa quarta (13), nas proximidades do Supremo Tribunal Federal.

Em vídeo registrado no canal do Youtube da corporação, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, diz que delito registrado na noite de ontem, não se trata de um caso isolado.

“Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem, que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica, não só a Polícia Federal, mas todo sistema de Justiça criminal, porque entendemos que esse episódio de ontem não é fato isolado, mas é conectado com várias outras ações, que inclusive a Polícia Federal tem investigado agora em um período recente”, disse Andrei.

Quem também se pronunciou sobre o caso, foi o ministro Alexandre de Moraes. Ele que será o relator das investigações, fez uma correlação do ataque dessa quarta-feira com o 8 de Janeiro. A fala do ministro se deu em uma aula magna no Conselho Nacional do Ministério Público.

“Isso não terminou, e ontem é uma demonstração de que só é possível, e é necessária a pacificação do país, mas só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos, nós sabemos que o criminoso anistiado é um criminoso impune”, destacou o ministro.

ENTENDA

Explosões foram registradas por volta das 19h30 da noite dessa quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O suspeito que foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, de Rio do Sul (SC), foi a óbito ao detonar os explosivos em frente ao prédio do STF.

Conforme as investigações, ele era chaveiro e concorreu as eleições de 2022 como candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina. A PF abriu inquérito para investigar o caso.

MAIS EXPLOSIVOS

O esquadrão antibombas da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal fez uma varredura no local durante a madrugada e encontrou mais três dispositivos, que foram desativados. Conforme o site de notícias Agência Brasil, o local só foi liberado às 7h da manhã para perícia, e o corpo só foi retirado às 9h desta quinta-feira (14).

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