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VÍDEO: Deputado “pede” exame de vista para colega que disse ter havido 500 mil pessoas em ato pró-anistia

Quantidade de pessoas em ato a favor da anistia na Avenida Paulista gerou embate entre parlamentares na Assembleia Legislativa da Paraíba

Por Luis Fernando Mifô

09/04/2025 às 17h44 • atualizado em 09/04/2025 às 17h51

A Universidade de São Paulo (USP) estima que havia cerca de 44,9 mil de pessoas na Avenida Paulista, no domingo passado (6), durante o ato em favor da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro e no plano de tentativa de golpe de Estado. A manifestação liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados contou com presenças de deputados paraibanos, a exemplo do Cabo Gilberto e do Sargento Neves, ambos do PL.

Segundo a metodologia do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, que usa imagens da multidão capturadas por drones, a contagem foi feita no momento de pico da manifestação, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial.

No entanto, bolsonaristas insistem que a quantidade de apoiadores no ato era bem maior. Cabo Gilberto e Sargento Neves, por exemplo, falam em meio milhão de pessoas. Essa estimativa a olho nu dos parlamentares gerou, inclusive, um embate nas Assembleia Legislativa da Paraíba, na sessão de terça-feira (8).

Sargento Neves disse, na tribuna, que pela sua visão como policial militar e por uma “pesquisa” com base no tamanho da Avenida Paulista, ele estima que havia quase meio milhão de pessoas.

Sargento Neves, Dr. Romualdo, Cida Ramos

Sargento Neves, Dr. Romualdo e Cida Ramos (Fotos: Ascom ALPB)

Logo em seguida, o deputado Dr. Romualdo (MDB) foi à tribuna destacar projetos de lei e emendas de sua bancada, mas não perdeu a chance de ironizar o colega de Parlamento, afirmando que vai marcar um exame oftalmológico para Sargento Neves.

Quem também entrou na discussão foi a deputada Cida Ramos (PT), que participou de forma remora dentro no seu carro, em trânsito. Cida disse que as afirmações do Sargento Neves são “mentiras graves” e que a defesa da anistia para os envolvidos na tentativa de golpe é uma defesa da impunidade e da ditadura militar.

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