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VÍDEO: Deputado Murilo Galdino acredita na posse de Alanna no TCE-PB e trata judicialização como “natural”

A expectativa é de que o julgamento sobre a investidura no cargo, suspenso após pedido de vista do Ministério Público de Contas (MPC), seja retomado na próxima quarta-feira (30)

Por Fernando Alencar

23/04/2025 às 19h29

O deputado federal Murilo Galdino (PSB) demonstrou confiança na posse de sua sobrinha, Alanna Galdino, como conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), mesmo diante da judicialização do processo. A expectativa é de que o julgamento sobre a investidura no cargo, suspenso após pedido de vista do Ministério Público de Contas (MPC), seja retomado na próxima quarta-feira (30).

Murilo acompanhou a sessão do TCE-PB que discutiu preliminares sobre a nomeação de Alanna, filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), e nomeada ao cargo com o aval do governador João Azevêdo (PSB). Durante a sessão, todas as contestações levantadas pelo Ministério Público de Contas – que questionavam critérios como suposto nepotismo, tempo de serviço e notório saber jurídico – foram rejeitadas por 4 votos a 1.

“Saio daqui muito feliz hoje porque todas as preliminares elencadas pelo Ministério Público foram rejeitadas. Para ficar bem claro, por 4 votos a 1, todas as alegações sobre nepotismo, tempo de serviço e notório saber jurídico foram vencidas. O próprio Tribunal de Contas, no seu pleno, já aprovou todas as condições de Alanna tomar posse”, declarou Murilo Galdino, após a sessão.

Alana Galdino (Foto: Reprodução)

Alanna Galdino, nomeada ao cargo de conselheira do TCE-PB (Foto: Reprodução)

Para o parlamentar, o adiamento da decisão final faz parte do trâmite jurídico normal e não compromete o desfecho do processo. “É normal, a Justiça brasileira está aí para isso. Qualquer cidadão que se sinta incomodado com alguma situação pode buscar a Justiça. Nós temos plena convicção de que a conselheira nomeada Allana Galdino vai superar também essa etapa e vai exercer seu cargo”, afirmou.

Apesar da ligação familiar entre os envolvidos, a Assembleia Legislativa seguiu o rito legal ao aprovar sua indicação, posteriormente confirmada pelo Executivo estadual. A indicação, no entanto, foi questionada formalmente pelo Ministério Público de Contas, que ainda poderá levar a discussão ao Judiciário, caso entenda necessário.

O desfecho do caso será conhecido na sessão do TCE-PB, do o dia 30 de abril, quando o processo deverá ser retomado com a conclusão do julgamento.

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