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VÍDEO: Jornalista ver perseguição contra Pe. Fabrício e diz que religiosidade predomina em decisão de diocese

O profissional fez questionamentos e lembrou do cancelamento da Missa de Cura e Libertação, organizada por padre Fabrício, que reunia milhares de pessoas em Taperoá. Para ele, está havendo um tipo de "punição" contra o sacerdote

Por Luiz Adriano

31/10/2024 às 18h07 • atualizado em 31/10/2024 às 18h10

Em seu comentário no Programa Hora H, exibido de segunda a sexta, das 18h às 19h, na Rede Mais Rádios, parceira da TV Diário do Sertão, o jornalista Heron Cid criticou a postura da Diocese de Patos em relação à transferência do padre Fabrício Dias Timóteo, que atua como pároco na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano.

O padre foi designado para ser Vigário Paroquial na Paróquia Senhora Santana, na cidade de Santana dos Garrotes, na região do Vale do Piancó.

Heron Cid fez questionamentos e lembra do cancelamento da Missa de Cura e Libertação, organizada por padre Fabrício, que reunia milhares de pessoas em Taperoá. Para ele, está havendo um tipo de “punição” contra o sacerdote.

“Por mais que o bispo apresente justificativas canônicas, é indisfarçável a sensação de que o padre está sendo punido, silenciado e invisibilizado, mas qual o pecado do padre? Reunir multidões pela libertação de doenças e de vícios? Pregar a mensagem genuína de Cristo e aproximar pessoas do Evangelho vivo? Ou não seguir o ritual tradicional das missas?”, questionou Heron.

Para o apresentador e jornalista, um dos motivos seria a religiosidade. “Este é um exemplo clássico em que a religiosidade se impõe e trata como blasfêmia o que a Bíblia chama de boa nova. Mateus 23:13, Jesus alertava: ‘Ai de vós, escribas e fariseus, porque fecham as portas do reino dos céus. Nem entram e nem deixam entrar’”, destacou.

“Dois mil anos depois, o farisaísmo continua crucificando quem não se enquadra na Lei e aqueles cujas vestes, ao invés de luxo e sacralidade, tem a poeira das ruas e o cheiro dos sedentos. Nos tempos de hoje, o ‘padre’ Jesus de Nazaré também correria o sério risco de ser transferido e silenciado!”, concluiu.

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