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VÍDEO: Município de Cajazeiras terá 3 anos para executar plano de recuperação do lixão, explica secretária

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Branquinha Abreu, o Plano de Recuperação da Área Degradada (Prade) já está na Sudema aguardando a aprovação com a emissão da autorização

Por Jocivan Pinheiro

13/09/2023 às 18h00 • atualizado em 13/09/2023 às 18h04

No último dia 4, a empresa licitada pela Prefeitura de Cajazeiras deu início ao serviço de depósito de resíduos sólidos em um aterro sanitário privado da cidade de Sousa, licenciado pela Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente), dando início ao processo de encerramento do lixão de Cajazeiras. O contrato é para que a empresa transporte para esse aterro de Sousa o lixo produzido diariamente no município de Cajazeiras.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente de Cajazeiras, Branquinha Abreu, consta também no contrato que a empresa deve instalar uma estação de transbordo com contêineres onde o lixo será depositado e de lá transportado por caminhões da empresa licitada. Porém, essa empresa tem um prazo de seis meses para instalar o transbordo. Enquanto isso não acontece, quem está transportando os resíduos sólidos para Sousa é a Limpcar, que realiza a coleta de lixo no município de Cajazeiras.

“Eles já estão caminhando com os processos administrativos de aquisição da propriedade onde vai ser implantada essa estação de transbordo, já estão iniciando os processos para dar entrada na Sudema para emissão da licença, e dentro desses seis meses a gente vai ter essa estação de transbordo aqui. Até que ela fique pronta, nós precisamos providenciar um processo emergencial junto à empresa que já realiza a limpeza urbana do município para levar esses resíduos até o aterro sanitário de Sousa”, detalhou a secretária.

Quando o prefeito anunciou a contratação do aterro sanitário privado de Sousa, por um lado houve comemoração, já que ameniza um problema crônico de meio ambiente, mas por outro ficou a preocupação com relação ao futuro do antigo lixão. Branquinha Abreu explica que os municípios que estão encerrando seus lixões têm um prazo mínimo de três anos para executar o plano de recuperação da área degradada.

“Todos os procedimentos legais que se precisa fazer, como a elaboração do plano, nós já temos. Nosso Prade [Plano de Recuperação da Área Degradada] já está na Sudema aguardando a aprovação com a emissão da autorização que permite o início a sua execução. Nós estamos legalmente dentro desse prazo”, disse.

Catadores de materiais recicláveis no lixão de Cajazeiras

Outra preocupação é com relação aos catadores de materiais recicláveis que tiravam daquele lixo um meio de sobrevivência. Branquinha afirma que a prefeitura vem desenvolvendo ações para auxiliar esses trabalhadores, realizando cadastramento e executando projeto de coleta seletiva através de parceria com cooperativa.

“É importante que a população compreenda que quanto mais ela participa da coleta seletiva, mais resíduos recicláveis a gente vai estar destinando para a reciclagem, para gerar renda às famílias que vivem disso, e menos a gente vai estar encaminhando para o aterro licitado, que recebe por tonelada”, acrescentou a secretária.

DIÁRIO DO SERTÃO

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