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VÍDEO: Urologista destaca importância do Novembro Azul e estudos com vacina contra o câncer de próstata

Dr. Paulo Gonçalves explica que homens vivem sete anos a menos que as mulheres e que um dos principais fatores é por falta de cuidados com a saúde

Por Priscila Tavares

05/11/2024 às 20h06 • atualizado em 05/11/2024 às 20h09

No mês de prevenção do câncer de próstata, o Novembro Azul, o programa Olho Vivo recebeu nesta terça-feira (05) o médico urologista Dr. Paulo Gonçalves que destacou a importância da campanha para a saúde do homem.

“Um mês dedicado ao incentivo para o homem cuidar da sua saúde, não só da próstata, mas da sua saúde global. Hoje está tendo uma ênfase que você tem que trazer o homem para o consultório não só para avaliar a próstata, mas para avaliara sua saúde como um todo”, disse.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente em 2023, foram estimados mais de 70 mil novos casos no país, o que ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização e o diagnóstico precoce. No Nordeste, a situação também é alarmante. Dados mostram que a taxa de mortalidade é significativa, com uma média de aproximadamente 15,9 mortes a cada 100 mil habitantes, superior à média nacional.

O urologista contou que, em média, os homens vivem sete anos a menos que as mulheres e destacou os motivos.

“Um dos fatora principais é o descuidado com a saúde. A gente vê nisso no dia-a-dia. Então, essa campanha do Novembro Azul tem exatamente essa intenção de estimular o homem a procurar o médico para fazer uma avaliação, tanto da próstata, como do ponto de vista global”, explicou.

Dr. Paulo ressalta ainda que quando o homem procura o médico para fazer consultas e exames de prevenção a probabilidade de curar a doença é muito maior.

Questionado sobre uma vacina terapêutica contra o câncer de próstata desenvolvida por pesquisadores brasileiros, que recentemente foi aprovada para estudos clínicos pela FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora dos Estados Unidos). o Dr. Paulo enfatiza os avanças na tecnologia e pesquisa em saúde.

“A medicina tem evoluído muito, em todas as áreas, e provavelmente isso [a vacina] tem a ver com a engenharia genética. Então, a gente já tem, por exemplo, marcadores como tem da mama já tem da próstata, marcadores para saber se você tem um risco mais alto de ter câncer de próstata ou não. Então, as medicações têm evoluído muito e as vacinas também”, pontuou.

Essa é a primeira vez que uma tecnologia do tipo chega a esse estágio. A vacina foi criada por pesquisadores brasileiros a partir das células tumorais do um paciente e busca fortalecer o sistema imunológico contra o câncer e reduzir a reincidência, somando-se aos tratamentos convencionais.

Assista a entrevista completa com Dr. Paulo Gonçalves

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