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VÍDEO: Fundado por sousense, Hospital HELP se destaca por parcerias com prefeituras, SUS e filantropia

Localizado em Campina Grande, um dos principais hospitais privados da Paraíba tem chamado atenção pela tecnologia de ponta, pelo gabarito dos profissionais e por garantir atendimento sem distinção de classe social

Por Luis Fernando Mifô

03/02/2025 às 18h02 • atualizado em 03/02/2025 às 18h15

Um dos principais hospitais privados da Paraíba tem chamado atenção pela tecnologia de ponta, pelo gabarito dos profissionais e por garantir, através de convênios, filantropia e SUS, que os pacientes sejam atendidos sem distinção de classe social. O Hospital de Ensino e Laboratórios de Pesquisa (HELP), embora esteja localizado em Campina Grande, tem raízes no Sertão do estado. Afinal, seu fundador, o médico Dalton Gadelha, é da cidade de Sousa.

60% dos atendimentos do HELP ocorrem por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e por filantropia. Os outros 40% são atendimentos particulares e por convênios – atualmente, 46 prefeituras da Paraíba estão conveniadas com o hospital. Dr. Dalton Gadelha explica que qualquer prefeitura pode fazer convênio direto com o HELP. Se não for dessa forma, deve ser regulado através da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande.

“Quando nós fizemos o HELP, fizemos pensando em todos os municípios do estado da Paraíba. O HELP hoje é um hospital do Nordeste. Obviamente que eu tenho carinho por Sousa por ser de Sousa, por amar minha cidade. É lógico que todos os sousenses terão acesso ao nosso hospital. Eu sempre brinco dizendo que hospital não é coisa que se ofereça a amigos. Mas, precisando, nós estamos às ordens”, diz o médico.

O HELP é um dos três hospitais do estado que possuem a certificação de filantropia CEBAS, exigida pela Receita Federal. O Napoleão Laureano, em João Pessoa, e o Hospital da FAP – Fundação Assistencial da Paraíba, em Campina Grande, são os outros dois. Porém, apenas o HELP e o Laureano são CACON (Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia). “Isso facilita muito o atendimento dos pacientes do SUS e da filantropia”, destaca o médico.

Hospital HELP, em Campina Grande (Foto: Divulgação)

Entre as razões pelas quais o HELP recebe reconhecimento das principais entidades do ramo, destaca-se a capacidade tecnológica. Para se ter uma ideia, o Centro de Oncologia do HELP conta com o aparelho de radioterapia mais moderno do mundo, o TrueBeam, com acelerador linear de alta precisão, usado para tratar o câncer em qualquer parte do corpo com danos mínimos.

“Esse aparelho é o único capaz de destruir um câncer no cérebro sem abrir a cabeça, e pegando só o tumor. Uma parte mínima de tecido às vezes é acometida, mas é um tratamento seguro, eficiente e que nem todo plano de saúde cobre. Poucos planos pagam a radiocirurgia, e nós fazemos pelo SUS. O paciente quando chega, é atendido por três médicos. E em 14 dias, no máximo, ele inicia o tratamento”, explica Dr. Dalton.

Centro de Alta Complexidade em Oncologia do HELP (Foto: Divulgação)

Da gratidão ao sonho realizado

Nascido a partir de uma promessa movida pela gratidão, a criação do HELP passa por um dos momentos mais difíceis e emocionantes da vida do médico Dalton Gadelha e da sua esposa, Gisele. Há 20 anos, ela descobriu um câncer de mama e se submeteu a um longo tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Gisele só recebeu alta definitiva após dez anos.

Emocionado, Dr. Dalton relata que no dia da alta médica, o oncologista Ricardo Marques, um dos mais respeitados do Brasil, presenteou o casal com um jantar em um restaurante da capital paulista. Na saída do hospital, Dalton e Gisele se abraçaram, choraram e foram até uma igreja na mesma rua. Lá, o casal agradeceu pela vitória e prometeu que, se fosse possível, iria implantar na Paraíba um serviço oncológico que pudesse oferecer o mesmo tratamento que ela recebeu no Sírio-Libanês. Nascia ali, no desejo, aquilo que viria a ser, anos depois, o HELP.

“Deus sentiu que o agradecimento era tão grande e verdadeiro, que Ele disse assim pra gente: ‘faz o HELP’, e ele deu todas as condições para que a gente fizesse. Hoje, o HELP oferece o mesmo tratamento”, conta o médico.

É por esse motivo que o centro de oncologia do hospital se chama Centro Oncológico Dr. Ricardo Marques. E atualmente é ele quem chefia o serviço.

“Isso é uma coisa que eu deixo de mensagem para o meu povo de Sousa, da solidariedade humana, do compromisso com as pessoas, do bem querer, do amar a vida e ter respeito à vida dos outros. Eu repito sempre o pensamento do hospital: curar se possível, confortar sempre.”

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