Rio vacinou 53,7% da população com uma dose de reforço
A taxa de letalidade da covid-19 na cidade atingiu 8,7% no primeiro ano da pandemia
A cidade do Rio de Janeiro aplicou a primeira dose de reforço contra a covid-19 em 53,7% da população.
Segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde, o percentual é bem inferior aos 88,3% que receberam as duas primeiras doses ou a dose única da Janssen.
Entre os adolescentes, aqueles que receberam a dose de reforço são apenas 23%.
Já na faixa etária entre 20 e 29 anos, o percentual é de 46%.
A cobertura da dose de reforço entre os que têm de 30 a 39 anos sobe um pouco (53%).
Considerando s crianças de 5 a 11 anos de idade, que ainda não estão recebendo a dose de reforço, o percentual daqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina chega a 21%.
Para imunizar a população contra a covid-19, os postos de saúde da cidade do Rio de Janeiro abrem nesta sexta-feira (17) e neste sábado (18) das 8h às 12h.
Estão sendo aplicadas as duas primeiras doses da vacina para todos com cinco anos ou mais que ainda não se vacinaram.
A primeira dose de reforço está sendo aplicada a todos que têm 12 anos ou mais, enquanto a segunda dose de reforço é destinada à população com 50 anos ou mais e a trabalhadores da saúde com pelo menos 30 anos.
O intervalo entre a primeira e a segunda doses varia de acordo com o tipo de vacina: Pfizer (21 dias), CoronaVac (4 semanas), AstraZeneca (8 semanas).
Já o intervalo entre a segunda dose e a primeira dose de reforço é de, no mínimo, 4 meses para a Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca.
Para quem se imunizou com a dose única da Janssen, o intervalo para a primeira dose de reforço é de 2 meses.
O intervalo entre a primeira dose de reforço e a segunda é de 4 meses, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
A taxa de letalidade da covid-19 na cidade atingiu 8,7% no primeiro ano da pandemia.
Foram 284,7 óbitos por 100 mil habitantes.
No ano seguinte, quando se iniciou a vacinação, a letalidade recuou para 5,6% e as mortes caíram para 241,7 por 100 mil habitantes.
Em 2022, com a maioria da população já imunizada, inclusive crianças e adolescentes, a taxa de letalidade despencou para 0,3%.
Foram 26,8 mortos em cada 100 mil habitantes.
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