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VÍDEO: Moraes reage a Mark Zuckerberg e diz que redes sociais só continuam no Brasil se respeitarem as leis

Fundador e presidente da empresa Meta, dona do Instagram, do Facebook e do Whatsapp, anunciou que está encerrando seu programa de verificação de fatos, que era uma forma de combater fake news e discursos de ódio nas redes sociais

Por Luis Fernando Mifô

10/01/2025 às 18h12 • atualizado em 10/01/2025 às 18h16

Nesta semana, Mark Zuckerberg, fundador e presidente da empresa Meta, dona do Instagram, do Facebook e do Whatsapp, anunciou que está encerrando seu programa de verificação de fatos, que era uma forma de combater fake news e discursos de ódio nas redes sociais. A empresa vai adotar agora as chamadas “notas de comunidade”, em que os próprios usuários fazem correções de informações. Esse recurso é similar ao que foi implementado pelo X, de Elon Musk.

O próprio Mark Zuckerberg gravou um vídeo anunciando a mudança, mas não foi só isso. Na sua fala, ele fez críticas veladas aos países que estão fechando o cerco contra a disseminação de informações falsas e discursos extremistas nas redes.

Zuckerberg chega a fazer uma menção que, possivelmente, é direcionada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil. Ele afirmou, sem apresentar provas, que “tribunais secretos” da América Latina “ordenam remoção silenciosa de conteúdos” em redes sociais.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, já tratou de reagir às declarações do bilionário norte-americano e endureceu o tom durante seu discurso no ato que lembrou dois anos dos ataques aos três Poderes em Brasília.

Moraes disse que as redes sociais só continuarão operando no Brasil se respeitarem as leis vigentes no país, independentemente de “bravatas de dirigentes irresponsáveis”.

“Pelo resto do mundo nós não podemos falar, mas pelo Brasil eu tenho absoluta certeza e convicção de que o Supremo Tribunal Federal não vai permitir que as big techs continuem sendo instrumentalizadas dolosa ou culposamente, ou ainda somente visando lucro; instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”, respondeu o ministro.

Segundo Alexandre de Moraes, as plataformas digitais contribuíram para disseminar discursos de ódio e movimentações golpistas que culminaram nos atentados de 8 de janeiro.

Em agosto de 2024, Moraes determinou a suspensão do acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil após a rede social do bilionário Elon Musk descumprir uma série de determinações judiciais brasileiras. Em outubro, a plataforma cumpriu as normas e voltou a operar no país.

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