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VÍDEO: Biólogo fala sobre a vacina Coronavac e revela: “Ela tem 86% de eficiência”

O Biólogo fala sobre a vacina contra o coronavírus desenvolvida em São Paulo

Por Campelo Sousa

15/12/2020 às 17h04 • atualizado em 15/12/2020 às 21h58

O jornalista e biólogo Odair Cardoso participou ao vivo nesta terça-feira (25), do programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão e falou sobre a Vacina Coronavac. Na oportunidade ele explicou como será feita a vacina.

O governo de São Paulo vai encaminhar o estudo completo dos testes de eficácia da vacina CoronaVac para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no próximo dia 23 de dezembro. Para agilizar e garantir o processo de certificação, no mesmo dia o governo paulista vai solicitar o pedido de registro da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. A mesma solicitação será igualmente levada à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.

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“Nós temos aí o Governo Federal que apostou, era uma carta que estava na manga, mas agora não está mais. O que os brasileiros tem e agora é a bola da vez é a vacina Coronavac, pelos dados iniciais a vacina tem cerca de 86% de eficiência, só que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, já tem falado que não quer o registro provisório, ele quer o registro definitivo, e se ele quer esse registro definitivo é porque essa fase que já vacinou mais de 70 mil pessoas na China e mais de 10 mil no Brasil, tem dados consistentes”, pontuou Odair.

Odair Cardoso em entrevista a TVDS

Vacina
O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo paulista já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

Para uma vacina poder ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já demonstraram que ela é segura, ou seja, que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura.

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